A importância das inspeções dos equipamentos e das instalações “Ex”

Uma vez que as instalações de automação, instrumentação, telecomunicações e elétricas em áreas classificadas apresentam características específicas de projeto, às quais têm o objetivo de torná-las adequadas para operar em atmosferas contendo gases inflamáveis ou poeiras combustíveis, é essencial, por razões de segurança, que durante o ciclo total de vida destas instalações, seja preservada a integridade destas características e dos tipos de proteção “Ex” dos equipamentos.

Neste sentido, as atividades de inspeção e manutenção de equipamentos e instalações “Ex” podem ser consideradas como sendo o “coração” de todo processo de gestão de segurança, de ativos “Ex”, de processos e de pessoas, relacionados com o tema “segurança dos equipamentos e das instalações em atmosferas explosivas”.

Somente por meio da aplicação periódica de inspeções das instalações é possível evitar casos potenciais de riscos ou de não conformidades. Estes casos podem ser representados, por exemplo, pela falta da instalação de unidades seladoras, unidades seladoras instaladas sem colocação de resina interna, tampas de invólucros à prova de explosão abertas ou com parafusos soltos, prensa-cabos inadequados ao tipo de proteção do equipamento “Ex”, conexões de eletrodutos em invólucros à prova de explosão com menos de 5 roscas de fixação, ou execução de modificações (furações) não autorizadas em invólucros à prova de explosão.

Também podem ser indicados como pontos de “falhas” ou de “desvios” em instalações de equipamentos “Ex” a existência de invólucros ou edificações pressurizadas sem a devida pressurização ou com pressurização deficiente ou inoperante.

É nesta fase de inspeção das instalações “Ex” de campo que pode ser percebida as vantagens e os benefícios da utilização de equipamentos de automação, de instrumentação ou elétricos com tipos de proteção “Ex” mais “modernos” ou mais “recentes” no mercado, ao longo das últimas décadas. Durante as inspeções “EX” de campo, fazendo-se uma comparação entre diferentes instalações, com os tipos de proteção Ex “d” e Ex “p”, torna-se mais simples verificar, por exemplo, a conformidade de sistemas intrinsecamente seguros (Ex “i”) ou de equipamentos encapsulados (Ex “m”), do que verificar a conformidade de instalações com equipamentos utilizando técnicas de proteção do tipo “à prova de explosão” com invólucros metálicos ou invólucros “pressurizados”.

Mesmo as partes dos equipamentos “Ex” localizadas fora das áreas classificadas necessitam, sob certas circunstâncias, serem levadas em consideração quando da aplicação dos procedimentos de inspeção “Ex”, como por exemplo, no caso da instalação de circuitos e sistemas intrinsecamente seguros, onde os equipamentos associados (barreiras e isoladores galvânicos) podem ser instalados em áreas seguras, como no interior de Casas de Controle Locais.

Deve ser ressaltado que somente instrumentos com certificação Ex “i” devem ser inseridos em circuitos intrinsecamente seguros, protegidos por barreiras de proteção ou dispositivos associados [Ex “i”], porque eles foram devidamente avaliados com este tipo de proteção Ex “i”, incluindo seus parâmetros de entidade ou de limitação, como Ui, Ii, Pi, Ci e Li. Outros equipamentos com outros tipos de proteção “Ex”, por exemplo equipamentos “Ex” que tenham sido certificados “somente” para os tipos de proteção Ex “d”, Ex “e” ou Ex “m”, por exemplo, não podem ser inseridos em circuitos intrinsecamente seguro porque eles não foram devidamente avaliados seus parâmetros de limitação ou de entidade, para a devidos cálculos de limitação da energia acumulada no circuito Ex “i”.

Outros exemplos são os equipamentos “Ex” que são instalados em áreas não classificadas mas que são alimentados por baterias ou sistemas de alimentação segura, os quais necessitam continuar em operação mesmo em caso de desligamento geral de emergência dos sistemas de controle (shutdown de emergência), nos eventos de ocorrências de grandes vazamentos de gases inflamáveis. Por questões normativas e de segurança, estes equipamentos devem possuir certificação “Ex”, mesmo que sejam instaladas em áreas não classificadas. Desta forma todos os equipamentos “Ex” devem ser submetidos às inspeções “Ex” iniciais detalhadas e às inspeções “Ex” periódicas.

Os equipamentos de automação, instrumentação, telecomunicações ou elétricos “Ex” instalados em atmosferas explosivas devem ser inspecionados, pelo menos, a intervalos de TRÊS ANOS, por pessoal devidamente treinado, qualificado ou com competências pessoais “Ex” certificadas. Os resultados dos ensaios e os relatórios das inspeções devem ser arquivados nos respectivos Prontuários das Instalações “Ex”.

Os equipamentos de automação, instrumentação, telecomunicações, elétricos e mecânicos “Ex” instalados em atmosferas explosivas devem ser mantidos em um estado de integridade, de forma que continuem atendendo às suas especificações de instalação. Entretanto, isto não requer, normalmente, que os equipamentos existentes atendam, em cada caso, aos requisitos normativos e especificações técnicas de instalação “posteriores” à época de sua construção, que podem ser, eventualmente, mais rigorosas. Todos os equipamentos devem, porém, estar de acordo com as respectivas especificações e instruções de instalação elaboradas pelos fabricantes dos equipamentos “Ex”.

Os eventuais “desvios” ou “não conformidades” encontradas nos equipamentos e instalações de campo, devem ser corrigidos o mais rapidamente possível, de forma a evitar que os equipamentos com certificação “Ex” possam se tornar indevidas fontes de ignição devido a estes “desvios” encontrados nas inspeções em áreas classificadas.

É de fundamental importância que todos os equipamentos de instrumentação, automação, sistemas de segurança e de telecomunicações, elétricos e mecânicos instalados em áreas classificadas, sejam inspecionados periodicamente, de forma a evitar que possam a se tornar indevidas fontes de ignição em atmosferas explosivas contendo gases inflamáveis ou poeiras combustíveis.

Os procedimentos, requisitos e listas de verificação indicados na Norma Técnica Brasileira ABNT NBR IEC 60079-17, devem ser aplicados quando da execução de serviços de inspeção e manutenção de sistemas elétricos, de instrumentação, de automação ou de telecomunicações em atmosferas explosivas contendo gases inflamáveis ou poeiras combustíveis.

Página de rosto da Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17

Sob o ponto de vista de facilidades de montagem, manutenção e inspeção de campo, é recomendado que as instalações “Ex” sejam projetadas e os equipamentos e materiais sejam instalados de forma a propiciar facilidades de acesso para as posteriores atividades de inspeções periódicas e nas intervenções para manutenção preventiva, preditiva e corretiva, de acordo com os requisitos indicados na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17.


Na conclusão da montagem, antes da energização definitiva e antes da partida da instalação, as atividades de inspeção inicial detalhada dos equipamentos e das instalações “Ex” devem ser realizadas de acordo com os requisitos indicados naquela Norma.

A grande quantidade de “desvios” ou de “não conformidades” verificada durante inspeções e auditorias das instalações de instrumentação, automação, de telecomunicações e elétricas em atmosferas explosivas, mostram que a simples aquisição de equipamentos com certificação “Ex” é insuficiente para garantir a segurança destas instalações e das pessoas que nelas trabalham.

Embora a fabricação de novos equipamentos “Ex” ser feita com base em processos adequadamente controlados e submetidos a sistemas de certificação e a regulamentos legais, observa-se que os níveis requeridos de competências pessoais “Ex” para execução das atividades de estudos de classificação de áreas, seleção e especificação de equipamentos “Ex”, projeto, montagem, inspeção e manutenção em atmosferas explosivas, não são processos tão bem controlados.

Essas “falhas” nas competências pessoais frequentemente levam as pessoas responsáveis, envolvidas nestas atividades a “deficiências” básicas nos conhecimentos e habilidades requeridos nas atividades “Ex”, o que compromete os níveis de segurança de toda a cadeia de atividades e, consequentemente, das instalações “Ex”, em grande parte das plantas das indústrias de petróleo, gás, álcool, alimentos, petroquímica, química e farmacêutica.

A terceirização de serviços também requer programas de avaliação de conformidade, para a determinação dos níveis mínimos de conhecimentos, qualificação e competências dos profissionais envolvidos. Podem ser verificados, no mercado, elevados índices de rotatividade no setor de prestação de serviços industriais, inclusive naqueles envolvendo atmosferas explosivas. No caso de instalações relacionadas com áreas classificadas, esta rotatividade pode comprometer o nível de qualificação dos profissionais que executam serviços nestas áreas, caso estas pessoas não possuam os devidos treinamentos, competências e certificações “Ex”. Esta falta de competência pode levar a desconhecimento dos requisitos normativos e legais, comprometendo a confiança nos serviços executados.

As etapas de inspeção e manutenção das instalações “Ex” podem ser consideradas um dos elos mais importantes na corrente de ações de segurança que englobam as instalações “Ex”, desde as etapas iniciais de projeto e de seleção dos equipamentos, até os serviços de montagem e manutenção, passando pelo processo de avaliação da conformidade por meio da certificação dos equipamentos “Ex”, de empresas de serviços de projeto, montagem, inspeção, manutenção ou reparo e recuperação de equipamentos “Ex”, e de competências pessoais “Ex”.

As atividades de inspeções das instalações em atmosferas explosivas fazem com que as eventuais não conformidades existentes que forem detectadas, possam ser prontamente tratadas e corrigidas, de forma a assegurar que os equipamentos “Ex” continuem apresentando suas funções e tipos de proteção para os quais foram fabricados e certificados.

Sob o ponto de vista de segurança das instalações industriais “Ex” e das pessoas que nelas trabalham, bem como da preservação da vida e do meio ambiente, ao longo do “ciclo total de vida” das instalações “Ex”, os serviços de inspeção e manutenção “Ex”, indicados na Norma ABNT NBR IEC 60079-17, podem ser considerados, como sendo dos serviços “Ex” mais “importantes”, requerendo que sejam executados por profissionais “Ex” devidamente competentes ou certificados e por Empresas de Serviços “Ex” também devidamente competentes ou certificadas.

Isto se deve ao fato de que, a aplicação adequada e periódica desta norma, possibilita assegurar que as instalações industriais em atmosferas explosivas estejam sempre de acordo com os requisitos de proteção proporcionados pelos equipamentos “Ex”, bem como estejam adequados em função dos agentes agressivos presentes no ambiente industrial, como poeira, sujeira, salinidade, ataques químicos corrosivos e dos agentes agressivos para as instalações marítimas (como ventos, umidade, salinidade, água do mar, corrosão galvânica e corrosão atmosférica).

É com base nos requisitos e nas listas de verificação, indicados na Norma ABNT NBR IEC 60079-17, que devem ser estabelecidos os programas de inspeções periódicas nas instalações “Ex”, de forma que as características construtivas dos equipamentos sejam mantidas ao longo de todo o tempo.

Considerando, por exemplo, uma vida útil de 50 anos para uma instalação industrial “Ex”, pode ser verificada a importância e o impacto das atividades rotineiras de inspeção e manutenção de equipamentos “Ex”, no sentido de se manter e assegurar a conformidade das instalações e dos requisitos de proteção dos equipamentos ao longo de todo o tempo em que permanecem instalados em áreas de risco.

Dentro do ciclo total de vida de uma instalação industrial “Ex”, as atividades iniciais de classificação de áreas, projeto, especificação técnica dos equipamentos “Ex”, suprimento, parecer técnico sobre as propostas, recebimento, montagem e comissionamento, são realizadas em período relativamente “curto”, da ordem de semanas ou meses, dependendo do porte das instalações. Os requisitos para a realização dessas atividades são estabelecidos nas Normas Técnicas Brasileiras adotadas ABNT NBR IEC 60079-10-1, ABNT NBR IEC 60079-10-2 e ABNT NBR IEC 60079-14.
No entanto, a partir do momento da conclusão das etapas de montagem e de comissionamento, são iniciadas as atividades de inspeção e os serviços “rotineiros” de inspeção e manutenção. Além disso, sempre que requeridos, devem ser realizados os serviços de reparo, revisão e recuperação dos equipamentos elétricos, de instrumentação e mecânicos com tipos de proteção “Ex”. Os requisitos para a execução dessas atividades são estabelecidos respectivamente nas Normas Técnicas Brasileiras adotadas ABNT NBR IEC 60079-17 e ABNT NBR IEC 60079-19.

Ao contrário do curto período das atividades iniciais de projeto e de montagem, a inspeção e a manutenção são rotineiras, aplicadas não em meses, mas durante anos ou décadas, ao longo de todo o tempo de operação das plantas industriais. Durante todo esse longo período, os equipamentos “Ex” permanecem expostos a atmosferas explosivas e às condições de risco de ignição. Dessa forma, pode ser verificada a importância da aplicação dos requisitos de inspeção e manutenção de equipamentos “Ex”, no sentido de garantir a segurança deste tipo de instalações e das pessoas que nelas trabalham.

As atividades de inspeção e manutenção de equipamentos e instalações “Ex” podem ser consideradas como sendo uma das mais importantes e efetivas atividades de campo, em todo processo de gestão de segurança, de processos e de pessoas relacionadas com atmosferas explosivas, em função da aplicação destes serviços de forma rotineira e periódica.

As instalações em atmosferas explosivas requerem uma supervisão e um acompanhamento durante toda a sua vida útil (ciclo total de vida). Portanto, as atividades de classificação de áreas, especificação e seleção dos equipamentos, certificação de conformidade e montagem de equipamentos e instalações “Ex” não são suficientes para assegurar a continuidade da segurança das instalações durante o ciclo total de vida das instalações em atmosferas explosivas. Esta constatação pode ser verificada pelas ocorrências que são noticiadas no Brasil e no mundo, envolvendo incêndios, explosões, acidentes catastróficos e contaminações do meio ambiente em instalações industriais contendo atmosferas explosivas.

É necessário manter uma rigorosa rotina periódica de inspeções “Ex”, com base em procedimentos normalizados, durante toda a vida útil das instalações. As inspeções periódicas visam detectar não conformidades e modificações de campo não autorizadas, de forma que estes “desvios” ou “incorreções” ou “não conformidades” sejam corrigidos, mantendo as instalações “Ex” adequadas e seguras, de acordo com os requisitos das Normas Técnicas Brasileiras adotadas da Série ABNT NBR IEC 60079 e de acordo com os requisitos legais aplicáveis.

Os procedimentos, requisitos e listas de verificação, indicados na Norma Técnica Brasileira ABNT NBR IEC 60079-17 devem ser aplicados quando da execução de serviços de inspeção e manutenção de sistemas de instrumentação, de automação, de telecomunicações ou elétricos em atmosferas explosivas contendo gases inflamáveis ou poeiras combustíveis.

As inspeções periódicas visam detectar não conformidades e modificações de campo não autorizadas, de forma que estas “incorreções” sejam corrigidas, mantendo as instalações “Ex” adequadas de acordo com os requisitos das Normas Técnicas Brasileiras adotadas da Série ABNT NBR IEC 60079, bem como seguras e de acordo com os requisitos legais aplicáveis.

A Norma ABNT NBR IEC 60079-17 apresenta três GRAUS de inspeção que podem ser aplicados nas inspeções realizadas em áreas classificadas: VISUAL, APURADO E DETALHADO.

As inspeções visuais representam as intervenções menos “invasivas” dos equipamentos e instalações em áreas classificadas. Estas inspeções são realizadas com os equipamentos “Ex” energizados e em operação, e não requerem que os equipamentos sejam desenergizados ou liberados, bem como não requerem a utilização de ferramentas especiais, permitindo que sejam encontrados “desvios” que são obviamente detectados pela verificação visual externa dos equipamentos “Ex”.

As inspeções apuradas são realizadas com requisitos adicionais àqueles utilizados nas inspeções visuais, sendo realizadas também com os equipamentos “Ex” energizados e em operação. Estas inspeções apuradas permitem encontrar equipamentos com certificação “Ex” contendo “desvios” que não são detectados somente pela avaliação visual, e requerem a utilização de ferramentas, por exemplo, para verificar que os prensa-cabos ou parafusos de fixação das tampas dos invólucros “Ex” se encontram devidamente apertados.

As inspeções apuradas são também aplicáveis a equipamentos “Ex” que se encontram localizados em pontos elevados, onde não seja possível uma inspeção visual a partir do nível do piso da instalação, com necessidades adicionais de acessos, como a utilização de escadas, andaimes ou por meio de acesso por corda (rope access).

O grau de inspeção detalhado engloba aqueles aspectos cobertos pelas inspeções apuradas e, adicionalmente, identificam defeitos ou desvios como danos mecânicos nas juntas e áreas de passagem de chama, ou parafusos quebrados ou com roscas espanadas em invólucros metálicos do tipo “à prova de explosão”, bem como terminais sem aperto, que somente são detectáveis com a abertura do invólucro ou pela utilização, quando necessário, de ferramentas e equipamentos de ensaios. As inspeções do tipo “iniciais” de uma instalação nova, devem ser executadas com grau “detalhado”.

As inspeções detalhadas são as inspeções mais completas que podem ser realizadas em equipamentos e instalações “Ex”. As inspeções detalhadas são realizadas com requisitos adicionais àqueles utilizados nas inspeções apuradas, sendo realizadas com os equipamentos “Ex” desenergizados e fora de operação, incluindo a verificação externa e interna dos invólucros, além da verificação dos dispositivos existentes no interior dos equipamentos “Ex”.

As inspeções detalhadas são capazes de encontrar equipamentos com certificação “Ex” que estejam instalados com gaxetas degradadas ou juntas de vedação ressecadas, ou com terminais que estejam com conexões soltas ou corroídas, que podem causar mau contato, arcos, centelhas ou pontos quentes.

As inspeções detalhadas incluem também a verificação das juntas dos invólucros metálicos do tipo “à prova de explosão” com juntas flangeadas, com tampas fixadas por meio de parafusos, de forma a assegurar que as faces destas juntas estão livres de danos ou riscos ou sinais de corrosão, bem como da devida aplicação de graxa ou vaselina contra ingresso indevido de água, antes do fechamento dos invólucros, além de verificar o devido aperto de cada um dos diversos parafusos.

As inspeções detalhadas incluem também a verificação, dentre diversos outros requisitos, da devida selagem das unidades seladoras Ex “d”, do aperto dos prensa-cabos Ex “d”, do atendimento das “condições específicas de utilização” (descritos nos certificados de conformidade com Sufixo “X”) e da compatibilidade dos parâmetros de segurança intrínseca de cada circuito, incluindo barreira ou equipamento associado [Ex “i”], equipamento de campo Ex “i” e os cabos de interligação.

Uma inspeção “Ex” inicial detalhada deve ser realizada para instalações “novas” ou nos casos de instalações existentes, cujos equipamentos “Ex” tenham sido temporariamente removidos para serviços de manutenção preventiva (em bancada, por exemplo), ou serviços de recuperação (em oficinas de serviços “Ex” certificadas, por exemplo), e posteriormente reinstalados em seus locais originais de instalação, em áreas classificadas.

As inspeções “Ex” detalhadas devem ser realizadas após um equipamento “Ex” ter sido reparado ou recuperado, quando da sua remontagem em campo, bem como nos equipamentos que tenham sido encontrados com algum tipo de “desvio”, como por exemplo, uma “modificação não autorizada”.

Uma inspeção detalhada deve ser realizada sempre que forem realizados serviços rotineiros de manutenção, que envolvam a abertura, a substituição ou a desmontagem dos equipamentos “Ex”.

O GRAU de inspeção, bem como o INTERVALO entre inspeções deve levar em consideração os resultados das inspeções anteriores, os fatores de agressividade do meio ambiente, o tipo de equipamento e as recomendações dos fabricantes.

GRAUS de inspeções “Ex” indicados na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17

A Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17 apresenta três TIPOS de inspeção em áreas classificadas: inicial, periódica ou por amostragem.

As inspeções iniciais proporcionam uma avaliação dos equipamentos “Ex”, com o objetivo de identificar se estes foram devidamente selecionados, com relação ao tipo de proteção, grupo de gás ou de poeira, classe de temperatura, temperatura máxima de superfície e EPL, bem como verificação completa, interna e externa, que eles foram devidamente instalados, de acordo com a Norma Técnica Brasileira ABNT NBR IEC 60079-14, além da verificação do atendimento das “condições específicas de instalação” (nos casos em que os respectivos certificados de conformidade apresentem um sufixo “X”) e dos requisitos dos fabricantes. Neste tipo de inspeção é utilizado o grau detalhado.

As inspeções periódicas, além de representar um requisito normativo, servem como uma importante ferramenta diagnóstica sobre o estado dos equipamentos e das instalações “Ex”, além de indicarem a adequação e a efetividade dos procedimentos de gestão “Ex” aplicados nos equipamentos e nas instalações de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricas e mecânicas “Ex”.

Nestas inspeções “Ex” periódicas, são verificados os critérios de seleção e os requisitos de instalação de equipamentos “Ex”, de acordo com os requisitos da Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-14, bem como aplicados os programas de inspeção “Ex” indicados na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17.

Nas inspeções periódicas podem ser identificadas possíveis mudanças não documentadas ou modificações não autorizadas introduzidas ao longo do ciclo total de vida das instalações “Ex”.

As inspeções “Ex” periódicas podem também indicar uma eventual necessidade de aplicação de inspeções detalhadas em equipamentos ou sistemas “Ex” específicos, nos casos em que as inspeções “Ex” somente de grau visual ou apurado não sejam suficientes para a identificação de evidencias que assegurem a devida conformidade do equipamento ou da instalação “Ex” que esteja sendo inspecionada.

As inspeções por amostragem proporcionam diagnóstico de curto prazo de parte das instalações “Ex” existentes. A partir da determinação de uma parte que seja representativa das instalações “Ex”, é possível identificar a necessidade de intervenções a nível de atividades de operação, manutenção e gestão das instalações “Ex”.

A definição da parte das instalações a serem submetidas a inspeções por amostragem pode ter como base uma porcentagem específica das instalações-alvo ou composta por sistemas “Ex” escolhidos de acordo com a necessidade particular das instalações, como por exemplo instalações com incidentes já ocorridos durante seu ciclo total de vida, ou equipamentos com funções específicas, como por exemplo equipamentos “Ex” que fazem parte do sistemas de Fogo & Gás ou instrumentos “Ex” sensores ou atuadores que fazem parte do Sistema Instrumentado de Segurança (SIS).

Com base nos resultados das inspeções “Ex” por amostragem é possível identificar a necessidade de alteração do período entre as inspeções “Ex” periódicas ou a necessidade de reavaliação das competências pessoais “Ex” dos profissionais envolvidos com as atividades de manutenção ou inspeção dos equipamentos e das instalações de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricas ou mecânicas “Ex”.

A Figura a seguir apresenta os três tipos de inspeção aplicados a equipamentos e instalações de instrumentação, automação, telecomunicações e elétricas em áreas classificadas, indicados na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17.

TIPOS de inspeções “Ex” indicados na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17

Antes que uma instalação “Ex” ou que os equipamentos “Ex” sejam colocados em operação e em serviço, deve ser feita uma inspeção inicial detalhada.

Para assegurar que os equipamentos e instalações “Ex” estejam mantidas em condições adequadas para utilização contínua em áreas classificadas, as instalações devem ser submetidas a inspeções periódicas por pessoal competente e, quando necessário, a realização de serviços de manutenção preditiva ou preventiva.

Nos casos de poeiras, fibras ou partículas em suspensão, as atividades para que o ambiente seja mantido limpo pode influenciar nas inspeções “Ex” e nos requisitos dos serviços de manutenção “Ex”.

Após quaisquer serviços de desmontagem, montagem, ajuste, calibração, aferição, manutenção, reparo, recuperação, modificação ou substituição, os equipamentos “Ex” ou partes afetadas do respectivo equipamento devem ser inspecionadas, de acordo com os itens aplicáveis da coluna “detalhada” das Tabelas apresentadas a seguir, dependendo do tipo de proteção “Ex” dos equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricas e mecânicas “Ex”.

A Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17 apresenta um “fluxograma” para orientação sobre as atividades de inspeções iniciais em instalações “Ex” “novas” e inspeções periódicas e por amostragem em instalações “Ex” “existentes”, como apresentado na Figura a seguir.

CI – Componente Incendível (capaz de provocar uma ignição): Componente ou equipamento capaz de provocar ignição de uma atmosfera explosiva em condições normais de operação, ou seja, onde componentes internos do equipamento produzem, em condições normais de operação, arcos, centelhas ou temperaturas de superfície capazes de causar a ignição de uma atmosfera explosiva presente no local da instalação.

Requisitos de inspeções iniciais em instalações “Ex” novas e de inspeções periódicas e por amostragem em instalações de instrumentação, automação, telecomunicações e elétricas “Ex” existentes. Fonte: Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17

Se em algum momento houver mudança na classificação de área ou no nível de proteção do equipamento (EPL), ou se algum equipamento “Ex” for movido de um lugar para outro, uma verificação deve ser realizada para assegurar que o tipo de proteção “Ex”, o grupo de gases inflamáveis ou poeiras combustíveis e a classe de temperatura, quando apropriados, são adequados às novas condições.

Se uma instalação ou equipamento “Ex” necessitar ser aberto e partes desmontadas durante uma inspeção, precauções devem ser tomadas durante a remontagem, a fim de assegurar que a integridade do tipo de proteção “Ex” não seja prejudicada, que inclui remover toda poeira residual e substituir corretamente a vedação.

Os equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações ou elétricos móveis, manuais, portáteis, pessoais ou transportáveis, são particularmente sensíveis a danos ou a utilizações indevidas, e desta forma o intervalo entre as inspeções periódicas pode precisar ser reduzido.

O intervalo entre as inspeções “Ex” periódicas apuradas não devem exceder os requisitos indicados a seguir, sem a consulta prévia a orientações do fabricante do equipamento “Ex” ou de um especialista em avaliação de equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações ou elétricos “Ex”

a) Equipamentos manuais e portáteis devem ser verificados visualmente pelo usuário, antes de cada utilização, de forma a assegurar que o equipamento não esteja obviamente danificado
b) Todos os equipamentos “Ex” devem ser submetidos a uma inspeção apurada pelo menos a cada 12 meses
c) Nos casos em que os invólucros dos equipamentos “Ex” sejam frequentemente abertos, como por exemplo nos casos de equipamentos contendo compartimentos para baterias, os equipamentos “Ex” devem ser submetidos a uma inspeção “Ex” detalhada pelo menos a cada 6 meses.

Exemplo de utilização, em área classificada, de equipamentos portáteis de automação e wearables com certificação “Ex” (smartphone, câmera, microfone e fone de ouvido “Ex”), os quais requerem inspeções “Ex” periódicas “frequentes”, de forma a assegurar suas condições adequadas de preservação e proteção “Ex

A boa prática de gestão de ativos “Ex” e de aplicação de sistema informatizado de cadastro de inventário de equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricos ou mecânicos “Ex” e de inspeções iniciais e periódicas de equipamentos e instalações “Ex”, embora não seja um requisito “obrigatório” ou “normativo”, apresenta como benefícios, dentre outros, a elevação dos níveis de conformidade e de segurança das instalações “Ex”, servindo também como evidências em casos de auditorias técnicas ou legais, internas ou externas.

Dentre os principais benefícios que podem ser obtidos com a utilização de um sistema informatizado de inspeção “Ex” com base nos requisitos especificados na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-17, podem ser destacados os seguintes:

[1] Atendimento dos requisitos normativos e legais sobre inspeções de equipamentos e instalações “Ex”

[2] Dispensa de necessidade de documentação em papel para inspeções iniciais e periódicas “Ex” de campo, tornando os registros digitais dos relatórios das inspeções “Ex” mais confiáveis e integrados aos demais sistemas de gestão ou sistemas informatizados existentes na Empresa

[3] Sistema unificado para cadastro e inventário dos ativos “Ex”, inspeção e gestão de equipamentos e instalações “Ex”

[4] Permite uma significativa redução de tempo e de custo para inspeções iniciais e periódicas “Ex”

[5] Possibilita o acompanhamento gerencial de programação diária de inspeções, gestão sobre itens “Ex” em atraso de inspeção ou ações de correção de desvios “Ex” em atraso

[6] Plataforma multiusuário unificada via Web para visualização e gestão dos ativos “Ex” de diversas plantas localizadas geograficamente em locais diferentes, incluindo diversas unidades terrestres, plataformas offshore ou FPSO

[7] Possibilita a introdução de melhorias no controle da integridade dos equipamentos e das instalações “Ex” existentes

[8] Proporciona a devida CONFIANÇA de que os equipamentos “Ex” estão devidamente instalados sem representar indevidas “fontes de ignição”, evitando a ocorrência da indevida “normalização” dos desvios “Ex”

[9] Permite a devida padronização informatizada de procedimento de inspeções iniciais e periódicas “Ex” e do acompanhamento do “programa de inspeções Ex” para todas as instalações da Organização

[10] Permite o necessário planejamento de datas das inspeções periódicas de cada um dos itens “Ex” existentes em cada instalação, estabelecendo o devido “programa de inspeções periódicas Ex

[11] Permite a implantação de um algoritmo de priorização, programação e o rastreamento de ações corretivas para os eventuais e indevidos “desvios” que forem encontrados nas inspeções iniciais e periódicas “Ex”

[12] Possibilita o cadastramento dos inspetores autorizados para executar as inspeções iniciais e periódicas “Ex”, bem como o rastreamento dos prazos de validade das certificações de competências pessoais dos inspetores “Ex” (Unidades de Competências Pessoais Ex 007 e Ex 008)

[13] Permite a geração de listas de verificação customizadas para o tipo de proteção dos equipamentos “Ex” existentes

[14] Permite a geração de listas de verificação customizadas para os dados de classificação de áreas do local da instalação dos equipamentos “Ex” ou do EPL requerido

[15] Possibilidade de elaboração de diagramas dos circuitos de segurança intrínseca e verificação da compatibilidade dos parâmetros de entidade ou de limitação entre as barreiras e circuitos de campo, incluindo os instrumentos Ex “i” e cabos de interligação

[16] Possibilidade de inclusão de itens específicos de inspeção “Ex”, como “verificação do nível de óleo”, de forma a consolidar experiências existentes de inspeção para os novos inspetores “Ex”

[17] Possibilita que os relatórios de inspeções “Ex”, incluindo os registros fotográficos digitais dos respectivos equipamentos e instalações “Ex” estejam permanentemente disponíveis para toda a equipe de inspetores “Ex” e de gestores dos sistemas de SMS/EHS, em sistema disponível 24 h por dia / 7 dias por semana, com base em servidores de rede (web servers) ou servidores em “nuvem” (cloud servers)

[18] Proporciona facilidades de evidências imediatas e “on-line” de gerenciamento dos ativos “Ex” e das inspeções “Ex”, em casos de auditorias ou avaliações internas e auditorias externas de Empresas Seguradoras ou auditorias de Entidades Legais e Regulamentadoras, como por exemplo Ministério do Trabalho ou ANP

[19] Proporciona recursos para análise gerencial do programa de inspeções “Ex”, por exemplo, análise dos eventuais “desvios” por tipo de falhas “Ex”, identificação de problemas devido a fabricantes de produtos “Ex”, materiais ou condições ambientais específicas

[20] Proporcionara uma visão gerencial dos eventuais “desvios” encontrados, por exemplo, por falha de montagem ou manutenção ou reparos “Ex”, por tipo de equipamento ou tipo de proteção “Ex” ou área de instalação, possibilitando a tomada de ações para minimizar novas ocorrências

[21] Possibilidade de integração do sistema informatizado de inspeções e de gestão de ativos “Ex” com sistemas de planejamento de recursos empresariais do tipo ERP (Enterprise Resource Planning), como por exemplo, o sistema SAP, dentre outros, para a emissão de ordens de manutenção, dentre outros recursos e funcionalidades.

[1] Todos os equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricos e mecânicos “Ex” devem ser cadastrados em um sistema informatizado de inventário de ativos “Ex”, no qual sejam identificadas as suas características técnicas e as informações relacionadas com a classificação de áreas do local da instalação.

[2] Todos os equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações e elétricos “Ex” devem ser submetidos aos procedimentos de inspeções iniciais detalhadas, de forma a assegurar que eles foram devidamente especificados e montados, sejam em estaleiros ou locais de montagem de instalações “Ex”.

[3] Cada um dos equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações e elétricos “Ex” devem ser submetidos aos procedimentos de inspeções periódicas, de forma a assegurar que eles são mantidos de forma correta, sem a indevida ocorrência de “desvios” ou de “não conformidades” de especificação ou de montagem “Ex”.

[4] A elevação dos níveis de segurança e de conformidade técnica, normativa ou legal dos equipamentos e das instalações de instrumentação, automação, telecomunicações e elétricas em áreas classificadas vai além da simples certificação dos equipamentos, produtos, componentes ou sistema “Ex”. Esta confiança reside também na devida certificação das competências pessoais dos executantes e supervisores de serviços realizados em áreas classificadas, bem como da certificação das Empresas de Serviços “Ex”

[5] O sistema informatizado de gestão de ativos “Ex” proporciona evidências adequadas de atendimentos dos requisitos normativos e legais a serem apresentadas em casos de auditorias ou avaliações internas ou externas, inclusive por parte de Entidades Regulamentadoras.

[6] A devida consciência e responsabilidade sobre os eventuais efeitos catastróficos que podem ser decorrentes da existência de indevidas “fontes de ignição” em áreas classificadas deve fazer parte dos valores Empresariais e Corporativos das Organizações que possuem instalações em áreas classificadas contendo gases inflamáveis ou poeiras combustíveis, devendo estar devidamente integradas na “cultura” e dos “valores” das políticas organizacionais e gerenciais de SMS/EHS das Empresas.

[7] O sistema informatizado de gestão de ativos “Ex” é uma ferramenta adequada para apresentar as devidas evidências de conformidade técnica, normativa e legal ao longo do “ciclo total de vida” das instalações de instrumentação, automação, telecomunicação, elétricas e mecânicas “Ex”, incluindo as evidências que foram executados de forma correta os serviços de classificação de áreas, projeto, especificação dos equipamentos, montagem, inspeção inicial, inspeções periódicas, manutenção e recuperação de equipamentos e instalações “Ex”, executados por profissionais “Ex” competentes e por Empresas de Serviços “Ex” competentes.

[8] O Anexo (Lista de equipamentos elétricos e eletrônicos em áreas classificadas (exemplo de arquivo de dados) – Requisitos relacionados aos dados do arquivo) apresentado na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 61892-7 (Unidades marítimas fixas e móveis – Instalações elétricas – Parte 7: Áreas classificadas) e o Anexo (Elaboração do inventário de equipamentos “Ex” em áreas classificadas – Dados e informações para cadastro) apresentado na Norma Técnica Brasileira adotada ABNT NBR IEC 60079-14 (Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas), apresentam, sob o ponto de vista das normas técnicas, os requisitos mínimos para o devido cadastro de equipamentos de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricos e mecânicos “Ex” e a elaboração dos respectivos INVENTÁRIOS dos ativos “Ex”.

São relacionadas a seguir algumas referências técnicas, normativas e legais relacionadas com as segurança e conformidade dos equipamentos e das instalações de instrumentação, automação, telecomunicações, elétricas e mecânicas “Ex”, ao longo do seu ciclo total de vida:
[1] Norma Regulamentadora NR-10: Segurança em serviços e instalações elétricas

[2] Norma Regulamentadora NR-20: Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis

[3] Norma Regulamentadora NR-37: Segurança e saúde em plataformas de petróleo

[4] Norma ABNT NBR IEC 60079-10-1: Classificação de áreas contendo gases inflamáveis

[5] Norma ABNT NBR IEC 60079-10-2: Classificação de áreas contendo poeiras combustíveis

[6] Norma ABNT NBR IEC 60079-14: Projeto, montagem e inspeção inicial de instalações “Ex”

[7] Norma ABNT NBR IEC 60079-17: Inspeção e manutenção de instalações “Ex”

[8] Norma ABNT NBR IEC 60079-19: Reparo, revisão e recuperação de equipamentos “Ex”

[9]Norma ABNT IEC TS 60079-44: Competências pessoais “Ex”

[10] Norma ABNT NBR IEC 61892-7: Unidades marítimas fixas e móveis – Instalações
elétricas – Parte 7: Áreas classificadas

Por Roberval Bulgarelli Engenheiro eletricista com mestrado em proteção de sistemas elétricos de potência; Consultor sobre equipamentos e instalações em atmosferas explosivas; Organizador do Livro “O ciclo total de vida das instalações em atmosferas explosivas”; Coautor do Livro “Segurança intrínseca – Equipamentos e instalações em atmosferas explosivas”, Coautor do Livro “Instrumentação Industrial”, Coordenador da Comissão de Estudo CE 003.065.001 (Medição, controle e automação para a indústria de processo); Membro de Grupos de Trabalho dos Comitês Técnicos TC 31 (Equipment for explosive atmospheres) e TC 95 (Measuring relays and protection equipment) da IEC; Condecorado com o prêmio internacional de reconhecimento IEC 1906 Award, em Revista Universidade Abracopel